DIABETES
A Diabetes não é o fim do mundo, mas sim um novo mundo a ser descoberto
Elda Jara Doutel
Psicomotricista
Fonte: www.aterceiraidade.net/diabetes-em-idosos |
DEFINIÇÃO
A diabetes tipo 2 representa de 90% a 95% dos casos
da doença, e geralmente desenvolve-se após os 40 anos de idade. No entanto,
tanto a diabetes tipo 1 quanto o tipo 2 podem desenvolver-se em qualquer idade,
inclusive em crianças.
Na diabetes tipo 2, o organismo produz insulina, mas
ela não exerce a função adequada. Isto acontece por duas razões:
- As células beta do pâncreas produzem insulina, mas não o suficiente para baixar o açúcar no sangue e produzir a energia que o corpo necessita.
- Quando ocorre resistência à insulina, as células do corpo não funcionam correctamente, por isso não conseguem captar a insulina e manter a glicose controlada.
FACTORES DE RISCO
Qualquer pessoa pode ter diabetes tipo 2. Mas existem
algumas condições que aumentam o risco:
- Idade acima de 45 anos: Pode ocorrer devido ao sedentarismo, perda de massa muscular e ganho de peso decorrentes do envelhecimento.
- Obesidade e sobrepeso: O excesso de tecido adiposo aumenta a resistência das células à insulina.
- Diabetes gestacional anterior: O diabetes gestacional também pode aumentar o risco da mãe de ter 1) Pressão arterial elevada e pré-eclâmpsia e 2) Diabetes no futuro. Entre as mulheres com história de diabetes gestacional que atingem o seu peso corporal ideal após o parto, menos de 1 em cada 4 eventualmente desenvolve diabetes tipo 2.
- Histórico familiar de diabetes tipo 2: O risco é maior se há casos de diabetes tipo 2 em parentes de primeiro grau. As chances aumentam em 75% se ambos os pais tiverem a doença (British Medical Journal).
- Pré-diabetes: Estes apresentam potencial para desenvolver a diabetes. Como o nível de açúcar no sangue é maior do que o normal nestes casos, é possível que o quadro progrida para uma diabetes tipo 2.
- Sedentarismo: Além de ajudar no controle de peso, a prática regular de exercícios físicos torna as células mais sensíveis à insulina e usa a glicose como fonte de energia.
- Baixos níveis de colesterol HDL: Devido ao excesso de ácidos gordos circulantes derivados do tecido adiposo encontrado no fígado. Com produção excessiva de ácidos gordos, há redução da sensibilidade à insulina no tecido muscular (Fonte: http://web.unifoa.edu.br/cadernos/edicao/17/89.pdf)
- Triglicerídeos elevados
- Hipertensão: A resistência à insulina, condição típica do diabético tipo 2, dificulta o acesso das células à glicose circulante, o que leva a uma acumulação de açúcar no sangue. Este fenómeno contribui para que as artérias se enrijeçam, o que está por trás do aumento da pressão arterial
- Consumo elevado de álcool.
CONSEQUÊNCIAS
O tipo 2 da doença, que é o mais prevalente, está
relacionado com envelhecimento, o sedentarismo e a obesidade sendo que, por sua
vez, estes dois últimos factores, se intensificam com o avançar da idade
tornando o idoso mais sujeito, não só ao surgimento do problema, mas também às
suas consequências mais graves, nomeadamente pelo aumento do risco de ter uma
doença cardiovascular ou um AVC, e complicações como amputações, cegueira e
insuficiência renal.
Por outro lado,
A boa notícia é que com acompanhamento, e
especialmente com prevenção, é possível “dar a volta” e viver bem mesmo com o
diagnóstico de diabetes.
PREVENIR, PREVENIR, PREVENIR
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Fonte: twitter.com/minsaude |
No próximo artigo sobre a DIABETES vamos falar sobre como o exercício físico pode ajudar a controlar a insulina e assim prevenir o surgimento de condições associadas...NÃO PERCAM!
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